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Josh Freese tem teorias sobre demissão do Foo Fighters

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Josh Freese tem teorias sobre demissão do Foo Fighters
Josh Freese tem teorias sobre demissão do Foo Fighters (Foto: Reprodução)

Josh Freese revelou ter “algumas teorias” sobre sua demissão do Foo Fighters em maio de 2025, mas preferiu não comentar publicamente os motivos. Durante participação no programa Trunk Nation With Eddie Trunk da SiriusXM em 10 de dezembro, o baterista lendário foi questionado se obteve algum esclarecimento sobre o fim de sua passagem pela banda.

“Na verdade não. Quer dizer, tenho algumas teorias, mas sinto que as pessoas estão tão interessadas nisso porque são uma banda tão massiva que estou hesitante em comentar qualquer coisa ainda, porque tudo que eu disser vai ser usado, jogado por aí, republicado e repostado”, afirmou Freese. “Mas sim, adorei o tempo que passei lá embaixo. Tive alguns anos ótimos com aqueles caras.”

Freese ingressou no Foo Fighters em 2023 para preencher a vaga deixada após a morte de Taylor Hawkins, permanecendo por dois anos com o grupo. Em maio de 2025, a banda o dispensou informando apenas que havia decidido “seguir em uma direção diferente com seu baterista”, sem fornecer motivos específicos.

Após a demissão, o Foo Fighters contratou Ilan Rubin, ex-baterista do Nine Inch Nails, enquanto Freese retornou ao NIN para ocupar a posição deixada por Rubin. Muitos fãs especularam sobre uma “troca planejada de bateristas”, mas Freese descartou a teoria.

“Quanto à coisa da troca de bateristas, é engraçado porque foi apenas coincidência a forma como aconteceu. Não foi como se houvesse uma troca intencional de bateristas”, explicou. Freese afirmou que Trent Reznor o teria chamado independentemente de qual banda Rubin escolhesse se juntar. “Se Ilan tivesse saído do Nine Inch Nails para se juntar ao Muse, sei lá, Trent teria me ligado.”

Em post bem-humorado no Instagram após o anúncio da demissão, Freese compartilhou uma lista das 10 possíveis razões pelas quais teria sido demitido, incluindo “assobiou ‘My Hero’ por uma semana inteira na turnê”, “nunca tentou deixar a barba crescer uma vez sequer” e que sua “precisão de metrônomo atrás da bateria foi considerada sem alma”.

A lista humorística também incluía motivos como exigir um “banho sonoro de cowbell de 20 minutos” antes de cada ensaio, prometer ao Noodles do The Offspring que ele poderia ser o quarto guitarrista da banda, e que “a coisa toda dos poodles estava ficando um pouco demais” – referência ao amor bem conhecido de Freese por cães da raça.

Em entrevista posterior em agosto de 2025, Freese ofereceu uma perspectiva mais séria, sugerindo que o problema pode ter sido mais relacionado à gestão da banda. Ele também admitiu que “não era música com a qual eu realmente ressoava”, indicando que talvez não houvesse conexão artística profunda com o material do Foo Fighters.

Durante seus dois anos com a banda, Freese tocou em apresentações importantes e participou do álbum de 2023 “But Here We Are”, dedicado a Hawkins e à falecida mãe de Dave Grohl, Virginia Grohl. O baterista descreveu-se como “chocado e desapontado” com a demissão, mas não zangado, destacando que em 40 anos de carreira profissional como baterista, nunca havia sido dispensado de uma banda.

O veterano músico, conhecido por sua versatilidade e trabalho com artistas que vão de Sting a Guns N’ Roses, de Weezer a Danny Elfman, permanece ativo profissionalmente. O Foo Fighters ainda não comentou publicamente sobre a demissão de Freese nem anunciou oficialmente Rubin como seu novo baterista permanente.

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